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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Um dia você vai descobrir


Um dia você vai descobrir que as pessoas só te atacam quando se sentem ameaçadas, e que o principal motivo que leva alguém a não gostar e criticar você, é exatamente a inveja e a incapacidade dela não conseguir ser igual a você. Afinal, quem acha feio simplesmente ignora, agora, quem critica, sabe que jamais vai conseguir chegar aos seus pés. Ninguém inveja o feio, nem odeia o fraco.

domingo, 16 de setembro de 2012

Sentido das cores – Vermelho



Vermelho: Me dê vida. Quente.

Vermelho é o rei das cores. É a cor que mais incomoda em excessos. É a única cor que tem esse efeito: saturação perceptiva.
Vermelho demais deixa as pessoas nervosas. Pode ser opressiva e demais estressa.

Vermelho é a cor das emoções e provoca: amor, dor, revolução, vingança, felicidade, paixão, perigo, empatia, vergonha, escárnio, solidariedade, compaixão, ódio, violência, mal, extroversão e alegria.
Ideal para sinalizar: obrigação, perigo, emergência, limites de velocidade, cuidado, expulsão (futebol), parada ou proibição.

Os órgãos sexuais, junto com a língua e os lábios, são as partes mais vermelhas do corpo humano. E são as partes que podem ficar mais vermelhas ainda. Se ficamos excitados esquentamos. Inconscientemente somos levados a pensar 60 vezes por dia numa mesma coisa: sexo.
Tudo que é provocante é vermelho, o atrativo clássico é o baton. A imaginação projeta nos lábios pintados a imagem da vulva ou de um beijo apaixonado.

Cor da liquidação, do saldo negativo, das correções, e dos dias de folga é repleta de falsas crenças.
É a cor do poder. Cardeais, reis, imperadores e homens nobres eram vestidos de vermelho. Na Idade Média, os súditos eram proibidos de usar vermelho.

Tapeçaria vermelha decora os espaços onde decisões importantes serão tomadas, além de decorar grandes teatros.
Um tapete vermelho é estendido para os VIPs.

O rubi é uma das pedras mais valiosas. A seda vermelha é o tecido mais caro.
O vermelho é visto como a cor do luxo e dos bons vinhos tintos. “O Sangue de Cristo”.

O vermelho é impactante. É a cor pra chamar a atenção quando há muitas coisas pra ver. Ë a cor indispensável na propaganda. A junção do vermelho com outras cores é utilizada para vender todo tipo de coisas. Por exemplo: O que lhe vem a mente? Roupa de gente jovem. Pessoas mais velhas usam lilás, marrom, cinza. –Consumo! Coca-Cola, refrigerante, cigarro, jeans, operadora de celular, sapatos.
Vermelho e preto: CNT, Che Guevara.
Vermelho e Amarelo: Mostarda e Ketchup, achocolatado.
Azul. Vermelho e Branco: Bandeiras Rússia, França, Cuba, Luxemburgo, EUA, pasta de dente.
Laranja, Vermelho e Amarelo: Calor.
Vermelho e Rosa: Balas, coisas doces, confeitaria, amor, apaixonar-se.
O vermelho, como o amor, pode nos matar ou nos dar vida. Seja quem for a vida o coração é o órgão que acreditamos guardar emoções. O coração humano pesa cerca de 250g e bate de 60 a 80 vezes por minuto.
Mas sob a influência de emoções a pulsação dobra. Medo e nervosismo a fazem acelerar. E acima de tudo, o amor.
Amor verdadeiro, amor falso, amor irreal, amor real. O amor é um jogo. Um amor na manga. Um amor secreto, nauseante, quebradiço, efervescente. Corpulento. Amor duradouro. Amor renovado. Amor público. Amor íntimo. Quente, Frio. Amor repetido. Amor puro. Amor com espinhos. Amor que mata. Amor ferido. Amor que sangra. Amor que luta. Amor em solidariedade. Amor que morre e outro que nasce. Amor que é dado e amor recebido.
Finalmente a vida!

Entrei num corpo novo. Abro caminho pelas veias e, finalmente chego ao coração.
De gota em gota eu crio um novo caminho.

Novamente, minha existência tem sentido.
Novamente eu tenho alma.

E sou um sorriso.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cuidado com memória de sua casa


O padrão vibratório de uma casa "tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores." Tudo o que pensamos e fazemos, as escolhas, os sentimentos, sejam bons ou ruins, são energias. O resultado "reflete nos ambientes, pessoas e situações."

O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão. É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos - muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade -, a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante porque reflete a personalidade de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos.
Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes, espelhos, instrumentos do feng shui, é possível atrair bons fluídos e equilíbrio para dentro de casa. "'Mas, é muito pouco, pois a personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e com muita energia boa."
Além de atrair bons fluídos para nosso lar, temos todas as condições de criá-los no interior do próprio ambiente. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora.
Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independe da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é ir embora rapidamente, "ainda que sejamos bem tratados".
O que "poucos sabem" é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. Por isso, quando pensar na *saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. "Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão." Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
Não pense mal dos outros. Não pense no negativo! Pragas, nem pensar!
Selecione muito bem as pessoas que vão freqüentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem-vindas porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos.. Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias...
Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada e contaminando as pessoas que moram com você!
Aprenda a fazer escolhas e determine o que quer para sua vida e ambiente onde mora. Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão bons para começar, não é mesmo?
Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa, como anda seu humor e reclamações do seu dia-a-dia. 'Tudo isto interfere no seu astral'.
 
Franco Guizzetti

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Flor e febre


Ninguém quer confissões aqui. E nem é, sabe? E nem é importante... Só um pouco... Um pouquinho. Como se ela tomasse um copo de uísque, fumasse um Marlboro e mandasse uns três tomarem no cu. É mais ou menos isso... Isso aqui. Que não pretende ser confissão nem lembrança. Nem emocionante, nem inteligente. Nem valerá a página que será impressa. Quantos dias perdi você olhando para mim dentro do seu corpo. Enfiando-me em ti e tu em mim para revogar a dor de sermos dois. E dois sempre tão longe. Quanto de toda essa soma delirante tornou a perda inexorável? Quero pedir desculpas por ser trovadora. Quero apagar os versos que aludiam a um Deus como meu desejo projetivo. Quero ser mulher. Não na sublime ilusão que dura o encontro espumante. E não quero mais o que não posso ter. Assim estamos livres para sermos um. Só isso. Comuns são os casais. Nós não somos nada. O problema é que quero muitas coisas simples. Então pareço exigente. Não posso fazer nada. Então choro, oro, te esporro com mil xingamentos. Você pode se divertir, você pode ter pena de mim. Não queridinho, não irei me matar feito uma discípula cega de uma religião apocalíptica. Vou assumir o meu ódio, vou rir do meu ódio. Vou sobreviver ao meu ódio. Mesmo sabendo que estou razoavelmente sã e humanamente perdoada. Cuspo na cara de quem finge não me ver. E não quero mais me explicar. Entender é trancar-se dentro da palavra. Quem não sabe, quem não sabe, quem não quer saber de nada... gruda a língua ao céu da boca, não escuta e finge que não vê. Entender é um outro nível da ignorância. Não é preciso nenhum livro para quem não precisa ler. Vamos... Vamos logo subir essa escada que leva o amor ao último andar. Sobe pelo corpo o tremor do castelo que desmorona. Então vamos. Segura firme no corrimão. Respire fundo. Subir tão alto dá vertigem e olhar para trás deixaria-nos cegos. Os erros são medusas intransigentes. Arrancam as nossas lembranças boas e tatuam os desaforos e mágoas. Por isso marche. Sinta o meu perfume enquanto o tempo sopra esse bafo de mudança. A quadrilha dos desafortunados só começa quando um poeta recita um adeus. No final, devo pedir perdão por tê-lo tocado. Pode partir. Lembre-se ou esqueça-se de mim. Coração quebrado tem cura. A paz de não precisar mais aguardar a perfeição que não existe. Quero somente amortecer os erros e mudar de idéia. Quem sabe o por quê do que? O que você está falando, mulher? Nada... Nada...

Fernanda Young

terça-feira, 24 de abril de 2012

A vida me ensinou que


A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis,
se eu sou amável,
que as pessoas são tristes,
se estou triste,
que todos me querem,
se eu os quero,
que todos são ruins,
se eu os odeio,
que há rostos sorridentes,
se eu lhes sorrio,
que há faces amargas,
se eu sou amargo,
que o mundo está feliz,
se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas,
se eu sou grato."

Mahatma Ghandi

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O que não me derruba me fortalece


A cada dia que passa me surpreendo mais com as pessoas...
Como é que pode alguém ficar matutando coisas para prejudicar os outros enquanto sua própria vida está em ruínas??
Sinceramente não consigo entender. Na verdade nem ouso querer compreender.
Tudo o que sei é que ao contrário do que talvez pensem estas pessoas, não fico com raiva... não tenho ódio... Apenas um sentimento tenho em meu coração: pena, compaixão, desprezo!
Fico pensando no quanto é vazia a vida dessas pessoas, no tempo precioso que desperdiçam arquitectando planos maléficos que pode nem vingaram. O tempo que temos neste mundo é uma dádiva de Deus, deveríamos aproveitá-lo ao máximo, dando o melhor de nós mesmos para nos tornarmos pessoas melhores... para tornar este mundo um lugar mais gostoso de se viver.
Nossa família, nossos amigos, são bênçãos de Deus em nossas vidas.
Pena existir no mundo gente mesquinha, medíocre, que não suporta ver a felicidade das outras pessoas, que não suporta ver como o amor pode ser verdadeiro.
Gente que, por julgar os outros por si próprios não creem no valor de uma amizade verdadeira, não creem na amizade sincera, desinteressada... E acabam maldando tudo.
Gente que pensa que todos são iguais a si, ou seja: inescrupulosos, difamadores, recalcados, infiéis.
E o pior de tudo é que pensam que as pessoas são idiotas a ponto de acreditar na sua suposta simplicidade, sua suposta sinceridade. Pensam (que tolas!) Que estão sendo suficientemente convincentes...
É pena começar com um post assim, tão duro, tão sério, mas é o que vai em minha mente e em meu coração...
Nem ódio, nem rancor, apenas meu total desprezo. Podem continuar a falar... não me importo. A vida flui no ritmo de sempre, com ou sem vocês, escória da sociedade.

Aos meus amigos, um beijo. Aos meus inimigos... dois!!

http://senaoderrubafortalece.blogspot.com.br/2010/02/o-que-nao-me-derruba-me-fortalece-cada.html

sábado, 3 de março de 2012

Há um Sorriso que é de Amor


Há um Sorriso que é de Amor
E há um Sorriso de Maldade,
E há um Sorriso de Sorrisos
Onde os dois Sorrisos têm parte.

E há uma Careta de Ódio
E há uma Careta de Desdém
E há uma Careta de Caretas
Que te esforças em vão pra esquecê-la bem

Pois ela fere o Coração no Cerne
E finca fundo na espinha Dorsal
E não um Sorriso que nunca tenha sido Sorrido
Mas só um Sorriso solitário

Que entre o Berço e o Túmulo
Somente uma vez se Sorri assim
Mas quando é Sorrido uma vez
Todas a Tristeza tem seu fim

William Blake

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sorriso


Há um Sorriso que é de Amor
E há um Sorriso de Maldade,
E há um Sorriso de Sorrisos
Onde os dois Sorrisos têm parte.

E há uma Careta de Ódio
E há uma Careta de Desdém
E há uma Careta de Caretas
Que te esforças em vão pra esquecê-la bem

Pois ela fere o Coração no Cerne
E finca fundo na espinha Dorsal
E não um Sorriso que nunca tenha sido Sorrido
Mas só um Sorriso solitário

Que entre o Berço e o Túmulo
Somente uma vez se Sorri assim
Mas quando é Sorrido uma vez
Todas a Tristeza tem seu fim

William Blake

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Camille Claudel


Camille Claudel (Fère-en-Tardenois, Aisne, 8 de dezembro de 1864 — Paris, 19 de outubro de 1943) foi uma escultora francesa.

Filha de Louis-Prosper Claudel, hipotecário e Louise-Athanaïse Claudel, Camille Claudel passa sua infância em Villeneuve-sur-Fère, morando em um presbitério que seu avô materno, doutor Athanase Cerveaux, havia adquirido. Primeira a ser gerada pelo casal, quatro anos mais velha que Paul Claudel, ela impõe a este, assim como a sua irmã caçula Louise, sua forte personalidade. Segundo Paul, tendo declarado seu desejo de ser escultora, Camille previu também que ele se tornaria escritor e Louise musicista.

Seu pai, maravilhado com seu estupendo e precoce talento que, ainda na infância, produziu esculturas de ossos e esqueletos com impressionante verossimilhança, oferta-lhe todos os meios de desenvolver suas potencialidades. Sua mãe, por outro lado, não vê com bons olhos, colocando-se sempre contra todo aquele empreendimento, reagindo muitas vezes violentamente no sentido de reprovar a filha que traz incômodos e custos excessivos para a manutenção de seu "capricho".

Em 1881, parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, tendo por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin. É desta época que datam suas primeiras obras que nos são conhecidas: A Velha Helena (La Vieille Hélène — coleção particular) ou Paul aos treze anos (Paul à treize ans — Châteauroux). Rodin, impressionado pela solidez de seu trabalho, admite-a como aprendiz de seu ateliê da rua da Universidade em 1885 e é nesse momento que ela colaborará na execução das Portas do Inferno (Les Portes de l'Enfer) e do monumento Os Burgueses de Calais (Les Bourgeois de Calais).

Tendo deixado sua família pelo amor de Rodin, ela trabalha vários anos a serviço de seu mestre e mantendo-se à custa de sua própria criação. Por vezes, a obra de um e de outro são tão próximas que não se sabe qual obra do mestre ou da aluna inspirou um ou copiou o outro. Além disso, Camille Claudel enfrenta muito rapidamente duas grandes dificuldades: de um lado, Rodin não consegue decidir-se em deixar Rose Beuret, sua companheira devotada desde os primeiros anos difíceis, e de outro lado, alguns afirmam que suas obras seriam executadas por seu próprio mestre. Assim sendo, Camille tentará se distanciar, percebendo-se muito claramente essa tentativa de autonomia em sua obra (1880-94), tanto na escolha dos temas como no tratamento: A Valsa [1](La Valse — Museu Rodin) ou A Pequena Castelã [2] (La Petite Châtelaine, Museu Rodin). Esse distanciamento segue até o rompimento definitivo em 1898. A ruptura é marcada e contada pela famosa obra de título preciso: A Idade Madura [3] (L’Age Mûr – Museu d'Orsay).

Ferida e desorientada, Camille Claudel nutre então por Rodin um amor-ódio que a levará à paranóia. Ela instala-se então no número 19 do quai Bourbon e continua sua busca artística em grande solidão apesar do apoio de críticos como Octave Mirbeau, Mathias Morhardt, Louis Vauxcelles e do fundidor Eugène Blot. Este último organiza duas grandes exposições, esperando o reconhecimento e assim um benefício sentimental e financeiro para Camille Claudel. Suas exposições têm grande sucesso de crítica, mas Camille já está doente demais para se reconfortar com os elogios.

Depois de 1905, os períodos paranóicos de Camille multiplicam-se e acentuam-se. Ela crê em seus delírios que Rodin está apoderando de suas obras para moldá-las e expô-las como suas, que também o inspetor do Ministério das Belas-Artes está em conluio com Rodin, e que desconhecidos querem entrar em sua casa para lhe furtar as obras. Ela vive então em um grande abatimento físico e psicológico, não se alimentando mais e desconfiando de todos.

Seu pai, seu porto-seguro, morre em 3 de março de 1913. Em seguida, em 10 de março, ela é internada no manicômio de Ville-Evrard. A eclosão da Primeira Guerra Mundial levou-a a ser transferida para Villeneuve-lès-Avignon onde morre, após trinta anos de internação, em 19 de outubro de 1943, aos 79 anos incompletos.

Talento
A força e a grandiosidade de seu talento estavam na verdade em um lugar muito incômodo: entre a figura legendária de Rodin e a de seu irmão que se tornou um dos maiores expoentes da literatura de sua geração. E não é difícil ler que as questões de gênero permeiam esse lugar menor dedicado a Camille.

Seu gênio sufocado por dois gigantes, sua vida sufocada por um abandono, suas forças e sua lucidez esgotadas por uma relação umbilical com seu mestre e amante. Uma relação da qual não conseguiu desvencilhar-se, consumindo sua vitalidade na vã tentativa de desembaraçar-se desse destino perverso. Camille Claudel, sua forte personalidade, sua intransigência, seu gênio criativo que ultrapassou a compreensão de sua época, como afirma o personagem de Eugène Blot no filme, permanecerá ainda e sempre um Sumo Mistério.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Os dois lobos


Raivoso, soluçando, rosto triste, olhos vermelhos, o netinho foi se abrigar no colo do avô. Ele sofrera uma enorme injustiça. O avô, com a sabedoria dos anos, contou ao neto um pouco de sua vida:
- Eu mesmo, algumas vezes, senti ódio daqueles que me fizeram mal e não deram sinais de arrependimento. Mas o ódio corrói a você, e não afeta seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu inimigo morra. Lutei muitas vezes contra esse sentimento.

As lágrimas já haviam secado nos olhos do neto e o avô continuou:
- É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa ninguém. Vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende quando percebe que não houve intenção de ofender. Ele só luta quando é justo, na defesa dos direitos e na medida certa. Mas o outro lobo, é cheio de raiva. Mesmo as pequenas coisas o fazem partir para o ataque. Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo. Ele não consegue refletir porque sua raiva é muito intensa.

E o avô concluiu:
- Às vezes, é difícil conviver com esses dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.

O garoto olhou fixamente os olhos serenos do avô e perguntou, um tanto curioso:
- Qual deles vence, vovô?

E o avô respondeu:
- Aquele que eu alimento mais freqüentemente dentro de mim!

(Do livro, Histórias para aquecer o coração)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mergulho em você mesmo


Temos medo de estarmos conosco, mergulharmos em nosso interior.
O silêncio e sua prática nos leva a esta possibilidade de encontro profundo e revitalizador.
Com o silêncio, encontramos a paz e o amor incondicional vem com toda a força transformadora.
"O amor é a força mais sutil do mundo. O mundo está farto de ódio".
E é este ódio irracional e distante da força criadora que... destrói, corrompe e ensurdece a humanidade.
Pare! Recomece! Reprograme-se...
O silêncio pode ser o ponto chave desta nova caminhada.
Pratique-o diariamente e transforme um pouco nosso mundo.
Ouça-se.
"Temos de nos tornar a mudança que queremos ver no mundo. Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim."
Pratique diariamente o silêncio da paz. Respire profundamente algumas vezes. Inspire e sopre lentamente até ir relaxando e mergulhando dentro de si mesmo. Feche os olhos e silencie seus medos, preocupações e ansiedades diárias, por alguns momentos. Dê a chance à sua paz e a paz do mundo.
"Faça a sua parte, se doe sem medo. O que importa mesmo é o que você é... Mesmo que outras pessoas não se importem. Atitudes simples podem melhorar sua vida."
Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados. Espalhe esta ideia. Transforme o mundo, a partir de você.
"Seja a mudança que você deseja para o mundo".

Mahatma Gandhi

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

trecho de O Divã


Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.

(trecho de O Divã)
Martha Medeiros

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Caminho da Vida


O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

Charles Chaplin (O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

sábado, 2 de julho de 2011

Continuarei sempre


Continuarei a acreditar,
Mesmo que tentem me fazer perder a esperança.
Continuarei a amar, ainda que os outros destilem ódio.
Continuarei a construir, ainda que os outros destruam.
Continuarei a falar de Paz, ainda que no meio de uma Guerra.
Continuarei a iluminar, mesmo no meio da escuridão.
Continuarei a semear, ainda que os outros pisem a colheita.
E continuarei a gritar,
Ainda que os outros se calem ou tentem me calar.
E desenharei sorrisos, nos rostos que encontrar em lágrimas.
E transmitirei alívio, quando encontrar a dor.
E oferecerei motivos de alegria, onde só haja tristezas.
Convidarei a caminhar aquele que decidiu parar.
E darei os meus braços, aos que se sentirem exaustos.
Porque no meio da desolação, sempre haverá uma criança que nos olhará, esperançada, querendo algo de nós.
E ainda que no meio de uma tormenta, por algum lado sairá o sol
E no meio do deserto crescerá uma planta.
Sempre haverá um pássaro que nos cante, uma criança que nos Sorria e uma borboleta que nos brinde com a sua beleza.
Mas... se algum dia vires que já não caminho, não sorrio ou me calo,
Apenas aproxima-te e dá-me um beijo, um abraço ou Oferece-me um sorriso.
Isso será suficiente, pois seguramente me terei esquecido de que
A vida me acabrunhou e me surpreendeu por um momento.
Um momento apenas...
Mas mesmo assim, tenha certeza:
EU CONTINUAREI
Pois tenho DEUS dentro de mim.