quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.


Cora Coralina

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Invisíveis, Mas Não Ausentes


Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris. Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação, o genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte.

Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras: "A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa.

Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo?

Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além.

O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.

Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz.

Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?

Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?

A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta terra.

O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só vêem a noite.

A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz.

Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.

A morte é uma continuação. Para além das sombras, estendes-se o brilho da eternidade.

As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.

O ponto de reunião é no infinito.

Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.

Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito.

Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se.

Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual.

Prossegue em sua jornada na terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem, pois elas serão valiosas, quando você fizer a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade".

Victor Hugo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...


Florbela Espanca

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Deixe a raiva secar


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.

No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
"Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou?
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.

Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa."

"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.

Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta.

Diante de uma situação difícil, lembre-se sempre: Deixe a raiva secar.

Postado por Nanda Bezerra

domingo, 26 de setembro de 2010

Eu Temia


Eu tinha medo de ficar só até que aprendi a gostar de mim mesma.

Temia fracassar…
Mas percebi que só fracasso se desistir.
Eu tinha medo do que as pessoas pudessem pensar de mim…
Até que percebi que o que conta realmente é o que penso de mim mesmo, com consciência, lucidez e humildade.

Eu temia ser rejeitado…
Até que percebi ter fé em mim mesmo, que sou meu maior companheiro.
Eu tinha medo da dor…
Até que percebi que o sofrimento só me ajuda a crescer e afasta de mim a arrogância.
Eu temia a verdade…
Até descobrir que a verdade é um espelho quebrado em mil pedacinhos.
Ninguém é dono da verdade,
Pois não tem mais do que um caco dela.
Eu temia as perdas e a morte…
Até que aprendi que as perdas não representam o fim, mas o início de um novo ciclo.
Temia o ódio…
Até que aprendi que o ódio é um veneno que a pessoa toma pensando atingir o outro.

Eu temia o ridículo…
Até que aprendi a rir de mim mesma.
Temia ficar velha…
Até que compreendi que posso ganhar sabedoria a cada dia.
Temia ser ferida nos meus sentimentos,
Até que aprendi que ninguém consegue me ferir sem minha permissão.

Temia a escuridão…
Até que entendi a importância da luz de uma pequena estrela.
Temia mudanças…
Até que percebi as mudanças pelas quais tem que passar uma bela borboleta antes de poder voar.
Eu ainda tinha medo de ficar só,
Até que aprendi que a única pessoa que estará comigo em todos os momentos da minha vida sou eu mesma!

Vamos enfrentar cada obstáculo à medida que apareça em nossas vidas com coragem e confiança.
E não esqueça:
Nunca desista de você!!!!

Fonte:Fonte:http://maria-aminhakubata.blogspot.com/

sábado, 25 de setembro de 2010

My Sweet Lord de George Harrison

Segue um momento mágico, criado por pessoas especiais e uma música pra lá de especial.
Isso é uma viagem no tempo!

Trata-se da interpretação da canção My Sweet Lord de George Harrison realizada por um grupo de excelentes músicos, todos amigos de George.
Este concerto foi em sua homenagem, dois anos depois de sua morte.
Na guitarra acústica Eric Clapton, na guitarra elétrica o filho de George Harrison, ao piano Paul McCartney, na primera bateria Ringo Star, na segunda bateria Phill Collins, e na segunda guitarra elétrica Tom Petty, ao órgão e interpretando a primeira voz o incrível Billy Preston.
Entre as vocalistas do coro esta Linda Eastman, esposa de Paul McCartney.

Também estavam presentes nesse concerto:
Bob Dylan, Ravi Shankar, Jethro Tull e um número enorme de amigos e colegas dos Beatles, assim como todo grupo 'The Cream' de Eric Clapton. Todos um pouco gordos e enrugados, mas encarnando o melhor do melhor, representativo dos anos 70.
Billy Preston chegou a ser conhecido como o quinto Beatle; foi ele que sempre tocou o piano e o órgão em todas as gravações dos Beatles.
Maravilhoso!!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nas minhas mãos... Dois caminhos


Tenho, nas minhas mãos, dois caminhos duas decisões.
Mesmo quando tudo parece sem saída tenho que decidir-me,
Entre rir ou chorar, entre ir ou ficar, entre desistir ou lutar.

Se o mar está revoltado, posso ficar na praia ou sair para pescar
E...talvez, nunca mais voltar.

Tenho, nas minhas mãos, o bem e o mal
E entre eles poucos pensamentos
Um diz-me para fazer e não me arrepender,
O outro pensa, reflete e pede para esperar.

Enquanto o mundo perde-se em erros, posso manter-me serena,
Sem medo porque tenho a chave da minha vida nas minhas mãos.

Então, hoje, sinto-me mais forte,
Pois atravessei os desertos da alma.
Amei quem não me amou
E deixei de lado quem muito me amava.
Atravessei caminhos nem sempre floridos,
Mas amei e fui amado.

Por isso, tenho nas minhas mãos bem mais que a vida!
Tenho a dúvida e a certeza, a esperança e o medo,
O desejo e o desprezo, o trabalho e a preguiça
E tenho o direito de errar sem me culpar
E acertar sem me gabar

Porque descobri no caminho incerto da vida,
Que o mais importante é a decisão.
E decidi de uma vez por todas ser simplesmente feliz!
E esse o meu único caminho!

Paulo Roberto Gaefke

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Amo a Primavera!!!

Primavera, primavera, primavera fosse sempre,
Fosse eterna – ai quem me dera – dardejando mil sementes!
Nas praças, pelas calçadas, alamedas e jardins
Vicejam flores formosas, perdendo-se pelos confins.
Tons de amarelo e de roxo, têm ipês e quaresmeiras.
Azáleas multicores, em suas sebes faceiras.
Girassóis olham pro alto, e acompanham o astro sol;
Orquídeas brotam nos galhos, preferidas do arrebol!

Margaridas tão branquinhas, miolo gema de ovo,
São a graça das campinas, vão florir todas de novo…
Pendurados, graciosos, esses brincos de princesa,
Fazem encanto tamanho, florindo pra natureza.

Palmas, hortências e cravos, flores tão maravilhosas,
Entanto, os enamorados, dão preferência pras rosas.
As delicadas camélias, de honra têm seu lugar,
Enfeitam buquês de noiva, perfume a inebriar!

Nas grinaldas, aparecem, com sua graça faceira,
Eternas e encantadoras, as flores de laranjeira.
As árvores ficam lindas, nas floradas, a esperar,
Que despontem doces frutos, nos galhos a se assanhar!

E em plena primavera, escritores reunidos,
Trazemos flores na alma, em nossos versos sentidos.
Cada rima, um grande sonho, conquista mais gloriosa,
Saber separar espinhos, dos belos botões de rosa!

Mírian Warttusch

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Oração de São Francisco de Assis



Trabalho em biscuit de Regina Bert (artista plástica autodidata)

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se nasce para a vida eterna...

Fonte:http://www.caminhosdeluz.org/A-116Ca.htm

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nunca fui como todos

Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...

Florbela Espanca

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aceitando as Diferenças

Tenho tentado mostrar como nosso relacionamento com as outras pessoas é, na realidade, uma espécie de monólogo no qual esperamos encontrar no outro um espelho de nós mesmos. Isso só ocorre porque somos inseguros e toleramos mal as diferenças de opinião – que nos deixam em dúvida sobre nossas próprias posições – e nos lembram a condição de solidão, da qual tentamos fugir o tempo todo.
Se não somos iguais, cada vez que conhecemos uma pessoa temos de nos dedicar a tentar saber quem ela é. Sim, porque já sabemos que não é obrigatório que ela pense, sinta, julgue e aja como nós. É evidente que deve haver alguns pontos em comum; porém, o importante é detectar com precisão as diferenças, condição indispensável para podermos fazer previsões em relação aos possíveis comportamentos dessa pessoa. Assim, iniciamos o processo de entrar em sua alma, descobrir como ela funciona e, por alguns minutos, vivenciar as coisas sob aquele ponto de vista. A isso chamamos de empatia.
Este processo é completamente diferente de se colocar no lugar do outro levando nossa experiência e nossos pontos de vista. Trata-se de entrar no sistema de pensamento da outra pessoa e pensar segundo as regras que a norteiam. É evidente que se trata de algo mais difícil, já que o modo de ser e de pensar de cada um de nós é fortemente influenciado por aquilo que passamos ao longo dos anos. É difícil conseguirmos nos intrometer na subjetividade de outra pessoa sem cometer alguns equívocos.
Aquele que quiser compreender seu semelhante – mas não igual – terá de se conscientizar de que fazer um juízo moral a respeito de sua forma de pensar tem muito pouca serventia. Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela. Isso não significa, entretanto, que devemos aceitar todo tipo de comportamento ou nos livrarmos das nossas preocupações éticas.
É evidente que teremos maiores afinidades com aqueles que têm um modo de avaliar as coisas mais ou menos parecido com o nosso. Devemos, porém, tentar compreender aqueles que são bastante diferentes de nós. Isso provocará um enorme enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós somos.

Flávio Gikovate - Abril/2000

domingo, 19 de setembro de 2010

Comece o dia com entusiasmo!

A palavra, em si, já diz tudo.
Vem de duas palavras gregas que significa "em deus".
Enfim, é quase um estado de graça.
O entusiasmo funciona como uma bateria de energia inesgotável.
Ilumina o rosto triste, torna os olhos brilhantes e alegres.
Para o entusiasmo não existe o desânimo...
Só o sucesso...
O entusiasmo sempre abre uma porta quando as outras chaves falham.
É a fonte da eterna juventude.
Basta investigar na história da humanidade.
Os homens que exerceram grande influência no mundo, nem sempre foram os mais inteligentes ou espertos.
Mas, sim, os mais determinados e entusiasmados.
Capazes de envolver os outros com o seu carisma.
O entusiasmo tem um quê de misterioso...
Capaz de transformar qualquer pessoa num indivíduo excepcional...
Como anda seu entusiasmo?
Se você acha que é impossível entusiasmar-se com os "dias de hoje" acredite:
Isso jamais mudará se você não se entusiasmar com tudo o que a vida oferece todos os dias.
Acredite no mundo.
Entusiasme-se com você!!!

sábado, 18 de setembro de 2010

Calendário

Hoje vou apagar do meu calendário dois dias:
Ontem e Amanhã!
Ontem foi para aprender!
Amanhã será uma conseqüência do que posso fazer hoje.
Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará.
Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente.
Já que ninguém me assegura que amanhã verei o amanhecer.
Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar!
Hoje aplicarei a minha riqueza mais apreciada:
O meu tempo!
Meu trabalho mais transcendental:
A minha vida!
Passarei cada minuto apaixonadamente para transformar este dia num único e no melhor dia da minha vida!
Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho acreditando que vencerei!
Hoje resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso com uma atitude positiva esperando sempre o melhor!
Hoje farei de cada humilde tarefa uma sublime expressão!
Hoje terei meus pés sobre a terra compreendendo a realidade!
E as estrelas cintilarão para inaugurar o meu futuro.
Hoje usarei o tempo para ser feliz!
Deixarei as minhas pegadas e a minha presença nos corações queridos!
Venha viver comigo uma nova estação onde sonharemos que tudo o que nos propomos pode ser possível!
E ousaremos brindar a próxima manhã...
Com a certeza de um dia melhor!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Lágrimas ocultas

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...

E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!

E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...

E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

Florbela Espanca

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Desejo

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

Victor Hugo

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"Poeminha Amoroso"

Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...

Cora Coralina

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fanatismo

Minhálma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és se quer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio do Fim!..."

Florbela Espanca

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sou fã do Pretinho Básico

Site dessa imagem: tonguechic.com

Para usar: Vestido Preto
Democrático e elegante, o Little Black Dress é indispensável em qualquer guarda-roupa

Depois que a personagem Holly Golightly (interpretada por Audrey Hepburn) apareceu com um vestido tubinho preto (assinado por ninguém menos que o estilista francês Hubert Givenchy) no filme "Bonequinha de Luxo" a moda nunca mais foi a mesma. A peça ao mesmo tempo democrática e elegante tornou-se indispensável em qualquer guarda-roupa que se preze.

Da série "cor que combina com tudo e fica bem em todos" o litlle black dress é perfeito para afinar a silhueta e escurecer os looks. Dica: para dar um toque de estilo à sua produção e fugir do look total black, coordene a peça com acessórios supercoloridos ou estampados (experimente os animal prints!). Afinal, um pouco de cor, ousadia e alegria não faz mal a ninguém.

De dia experimente combinar com sapatilhas, rasteirinhas, bolsas, bijoux e lenços coloridos. De noite dê bossa extra ao LBD com salto agulha, meia-calça, pérolas, joias e brilhos (lurex, pedrarias e paetês). Enfim, o segredo do sucesso é compor o look com acessórios ultrafemininos - não tem erro!

Por Clara Reis 05/09/2010
http://www.bolsademulher.com/moda/para_usar_vestido_preto-102628.html

domingo, 12 de setembro de 2010

"Milk", o preço da liberdade

Para continuarmos livres, é preciso defender a liberdade do vizinho como se fosse a nossa

Assistindo a "Milk - A Voz da Igualdade", de Gus Van Sant (extraordinário Sean Penn no papel de Harvey Milk), lembrei-me de um e-mail que recebi em abril de 2008. Era uma circular de www.boxturtlebulletin.com (um site sobre os direitos das minorias sexuais), que "comemorava" os 55 anos de um evento sinistro: em 1953, Dwight Eisenhower, presidente dos EUA, assinou um decreto pelo qual seriam despedidos todos os funcionários federais que fossem culpados de "perversão sexual". Essa lei permaneceu em vigor durante mais de 20 anos: milhares de americanos perderam seus empregos por causa de sua orientação sexual.

Fato frequentemente esquecido (um pouco como foi esquecida, durante décadas, a perseguição dos homossexuais pelo nazismo), nos anos 50, no discurso do senador McCarthy, a caça às bruxas "comunistas" se confundia com a caça às bruxas homossexuais. Por exemplo, uma carta do secretário nacional do Partido Republicano (citada na circular) dizia: "Talvez tão perigosos quanto os comunistas propriamente ditos são os pervertidos escusos que infiltraram nosso governo nos últimos anos". Essa não era uma posição extrema: na época, a revista "Time" defendeu o projeto de despedir todos os homossexuais que trabalhassem para o governo federal.
É nesse clima que, nos anos 70, em San Francisco, Milk se tornou o primeiro homossexual assumido a ser eleito para um cargo público.

Poderia escrever sobre as razões que, quase invariavelmente, levam alguém a querer esmagar a liberdade de seus semelhantes. O segredo (de polichinelo) é que muitos preferem odiar nos outros alguma coisa que eles não querem reconhecer e odiar neles mesmos. E poderia contar a história de Roy Cohn, braço direito de McCarthy, que morreu, em 1984, odiando e escondendo sua homossexualidade e gritando ao mundo que a causa de sua morte não era a Aids (ele foi imortalizado por Al Pacino na peça e no filme "Anjos na América", de Tony Kushner).

Mas, depois de assistir a "Milk", estou a fim de festejar o caminho percorrido em apenas meio século: o mundo é, hoje, um lugar mais habitável do que 50 anos atrás. Aconteceu graças a milhares de Harvey Milks e a milhões de outros que não precisaram ser nem homossexuais nem comunistas nem coisa que valesse: eles apenas descobriram que só é possível proteger a liberdade da gente se entendermos que, para isso, é necessário defender a liberdade de nosso vizinho como se fosse a nossa. Nos anos 70, quase decorei a carta aberta que James Baldwin (escritor, negro e homossexual) endereçou a Angela Davis (jovem filósofa, negra e militante), quando ela estava sendo processada por um assassinato que não cometera, e o risco era grande que o processo acabasse em uma condenação "exemplar". Baldwin lembrava as diferenças de história, engajamento e pensamento entre ele e Davis, para concluir: "Devemos lutar pela tua vida como se fosse a nossa - ela é a nossa, aliás - e obstruir com nossos corpos o corredor que leva à câmara de gás. Porque, se eles te pegarem de manhã, voltarão para nós naquela mesma noite".

Os direitos fundamentais não são direitos de grupo, eles valem para cada indivíduo singularmente, um a um. É óbvio que grupos particulares (constituídos por raça, orientação sexual, ideologia, etnia etc.) podem e devem militar coletivamente pelos direitos de seus membros, mas, em uma sociedade de indivíduos, a liberdade de cada um, por "diferente" que ele seja, é condição da liberdade de todos. Por quê?

Simples: se meu vizinho, sem violar as leis básicas da cidade, for impedido de ter a vida concreta que ele quer, então meu jeito de viver poderá ser tolerado ou até permitido, mas ele não será nunca mais propriamente meu direito. "Milk" é um filme sobre um momento crucial na história das liberdades, mas não é um filme "arqueológico". A gente sai do cinema com a sensação renovada de que a militância libertária ainda é a grande exigência do dia. Ótimo assim.

Um amigo me disse recentemente que eu dou uma importância excessiva à contracultura dos anos 60/70. Acho, de fato, que ela foi a única revolução do século 20 que deu certo e, ao dar certo, melhorou a vida concreta de muitos, se não de todos. Acho também que suas conquistas só se mantêm pelo esforço cotidiano de muitos. Afinal (quem viu o filme entenderá), surge uma Anita Bryant a cada dia.
Contardo Calligaris - ccalligari@uol.com.br

Na minha opinião o elenco é a força do filme, Sean Penn está perfeito! Desempenha seu papel sem exagero, ele incorpora Harvey Milk com maestria. James Franco também dá um show de interpretação no papel de Scott Smith. Os dois fazem um casal gay numa total sintonia.
O filme me comoveu, além de contar a história real a perfornce perfeita. É um marco na história onde uma causa popular toma essas dimenções. Entender como o movimento gay conseguiu se unir e ser ouvido e, lembrando da mensagem final e do que isso tudo simboliza, perceber o quanto é importante lutar pela igualdade das pessoas. Ou como diz Harvey Milk no final: "o importante é seguir lutando para que as pessoas tenham esperança. Porque a vida só tem sentido se existe a tal esperança. E isso para todas as pessoas, não apenas para os gays".
Viviane Noguerol

sábado, 11 de setembro de 2010

A oração e os poderes da mente

Nos dias de hoje, cada vez mais pessoas acreditam que o sucesso ou o fracasso de um empreendimento depende, ao menos em parte, da maneira como organizamos nosso mundo interior e nossos pensamentos. O fato de nos colocarmos de modo positivo e afirmativo, frente à realização de um certo objetivo, aumentaria as chances de sermos bem-sucedidos. Será verdade? Antes de mais nada, temos de saber se a disposição interior realmente interfere em nossas realizações.

Acredito que sim. E por dois mecanismos. O primeiro tem a ver com o que chamo, desde 1980, de medo da felicidade. Todos nós nos assustamos um pouco - ou muito -quando percebemos que nossos projetos estão sendo bem encaminhados e com chances crescentes de sucesso. Parece que o acúmulo de coisas boas "atrai" maus pensamentos, a inveja das pessoas - o que é verdade - e a ira dos deuses. Nos sentimos ameaçados. É como se as chances de tragédia aumentassem na proporção de nossos bons resultados. Apesar de falso, é assim que sentimos. Daí a prática universal de rituais supersticiosos de proteção, como bater na madeira, fazer figa, usar amuletos, etc. Quanto mais competentes para "suportar" alegrias, maior será a tendência de agirmos de modo positivo e construtivo. Afinal, quando o medo da felicidade cresce muito, acabamos cometendo equívocos que nos afastam do sucesso e nos conduzem para piores resultados. Apesar de tristes, eles são menos ameaçadores. O sucesso dá mais medo que o fracasso!

O outro mecanismo tem a ver com os fenômenos chamados paranormais. Apesar de ser terreno menos sólido do que o mecanismo anterior, é indiscutível e fácil de ser provado. Só pessoas muito teimosas, hoje em dia, põem em dúvida a existência, por exemplo, da telepatia. A telepatia corresponde ao fenômeno parapsicológico mais simples e elementar. É a comunicação entre dois cérebros por meio de processos chamados de extra-sensoriais (sem auxílio dos órgãos dos sentidos). Assim, existem dois níveis de comunicação - em luta - entre as pessoas: o sensorial e o extra-sensorial. Quando dois concorrentes disputam um determinado segmento de mercado, por exemplo, há a propaganda feita para os órgãos dos sentidos e aquela que chegará por vias paranormais.

A propaganda que se irradia por caminhos parapsicológicos dependerá do estado de alma daquele que estiver vendendo o produto. Se sua disposição última para o sucesso é forte e definida, sem titubeies e com boa convicção em suas chances, você poderá ter um resultado mais favorável do que um competidor que, em igualdade de condições, negligenciar este aspecto subjetivo, mais psicológico. Crescem, assim, as chances de sucesso para o indivíduo que controla seus medos íntimos ligados ao sucesso e à felicidade. E também para aqueles que mentalizam positivamente para que as coisas caminhem do modo como pretendem. Isto não quer dizer que o êxito está garantido.

Quem afirma isso é um vendedor de ilusões. É preciso que exista competência efetiva para o sucesso: a mercadoria que está sendo vendida terá que ser, no mínimo, igual à dos concorrentes. Não se pode, contudo, subestimar os rivais: eles também podem mentalizar e até de modo mais eficaz! Neste caso, serão eles os vencedores, e não nós.

Pode parecer, graças ao progresso das ciências do cérebro e da psicologia, que estamos nos apropriando de mecanismos novos. Não é o que penso. Todas as técnicas modernas de mentalização, de potencialização do uso do cérebro, nada mais são que versões científicas das tradicionais e antiqüíssimas orações, próprias da maioria das religiões. Por meio da oração, o fiel se concentra, pede a Deus que o ajude a atingir determinados objetivos, que lhe dê força para suportar dores e dificuldades. O indivíduo se concentra algumas vezes por dia, com toda sua força psíquica, com a finalidade de aumentar suas chances de sucesso. Há dúvidas sobre se Deus ouve ou não cada uma das orações e pedidos. Porém, não creio que restem dúvidas de que este processo de mentalizar, próprio da oração, seja eficaz. Talvez daí tenha vindo o ditado: "Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga".

Flávio Gikovate - Julho/1993

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Autoestima = Atitude!

Autoestima = Atitude!
Você pode pensar: como assim? Vou explicar.
Você é linda mesmo que esteja com uns quilinhos a mais, sem o cabelo da moda ou a pele que pediu a Deus. Se você tiver atitude no andar, ao ficar em pé, no movimento do tronco e dos braços em harmonia com as mãos, que por sua vez se harmonizam com seus cabelos e com seus ombros que sustentam bem uma postura ereta, de mulher segura, aí sim você é linda!
Não existe um corpo perfeito.
Existe uma atitude perfeita!
Se tiver uma atitude segura de ser, se sentirá mais sensual, os olhares serão todos pra você e quando você escutar alguém do outro lado da rua dizer "Maravilhosa", vai sorrir e nem olhará para trás pra saber que era com você, pois terá certeza de que só podia ser com você! Isso é ter autoestima, é namorar consigo mesma, é aquela velha e sábia frase: você tem que se amar para permitir que alguém te ame.
Os homens percebem quando uma mulher se gosta e ficam atentos a ela. Isso não tem a ver com nenhum padrão de beleza, não! Uma mulher segura de si e que tem uma atitude de amor próprio é como se carregasse um imenso luminoso dizendo: "Vem que eu sou feliz e quero dividir o prazer de viver com você!"
Você se ama quando aprende a valorizar o que tem de melhor: os olhos brilhando, a energia fluindo, o sorriso largo, a gargalhada fácil. Isso não se compra, isso se adquire com autoconhecimento, com ter prazer em estar consigo mesma. Quem nunca conheceu uma pessoa que não era a mais maravilhosa da turma, mas mesmo assim era contagiante, conquistava amizades e chamava a atenção dos homens como ninguém? Essa pessoa possuía uma atitude segura! Isso é ser irresistível.
O raciocínio é simples: o autoconhecimento te dá atitude de ser, de viver, e com ele vem a autoestima, o se amar, ser mais leve. Com isso você ganha a energia, o brilho. Pronto! Sem mais crises de baixa-estima, sem mais insegurança!
Aqui vai uma dica importante: se você é mãe, comece desde já a alimentar a autoestima de sua criança. Diga como ela é linda, como é inteligente, enfim, ela precisa desse alimento para se tornar um adulto mais seguro com a autoestima fortalecida, o que vai ajudá-lo muito no futuro.
Quando a gente cresce ouvindo que podemos ser o que decidimos ser, que somos belos do nosso jeito e que somos importantes, depois de adultos, nenhuma adversidade vai ser mais forte que nossa lembrança do passado de que sim, podemos ser o que quisermos.
E lembre-se: uma pessoa com uma boa autoestima, além de ser mais feliz, faz as outras pessoas mais felizes também.
Fatima Repanas (texto da terapeuta holística)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Amor e perseguição

Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.
Há quem acredite que amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.
Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu". Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.

O amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo.

Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia.

É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: Ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada.

Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados.

O amor é o prêmio para quem relaxa. As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sorri




Com Djavan
Composição: Charles Chaplin/G.Parson/J. Turner - versão: Braguinha

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Mãe...
Não importa cor ou credo...
Rica ou pobre...
Mãe é sempre mãe...

Sempre presente
Na dor,na doença, na alegria,
Em cada momento da nossa vida
Lá está ela já com algo em mente

Mãe querida, amada, sofrida...
Ignora as discriminações da sociedade
Em prol do seu amor e se preciso for
Da a sua própria vida

Esquece-se de si mesma
Por desejar a vitória do filho
E ao vibrar com as vitórias alcançadas
Nem se lembra de seu próprio mérito

Mãe é como uma flor...
É carinho, cuidado, proteção,
Compreensão, doação, perdão...
Mãe resume tudo o que é amor!

Mãe é a própria canção de amor,
Tocada suavemente em nossos corações...

Agradeço a você mãe, por todo o amor que recebi na vida!
Por: Star (2004)
http://www.conselhonet.com.br/Poesias/Mae.htm

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A vida é sorte

A vida é sorte, minha gente...
As possibilidades simplesmente surgem,
as oportunidades surgem,
cabe a você aceitá-las ou não.

Algumas a gente aceita de vez,
sem saber se realmente vale à pena,
algumas a gente aceita com certeza de que vale à pena... E vale!
Às vezes não aceitamos e nos arrependemos,
às vezes não nos arrependemos, mas...

Quem vai saber?
A gente vive e a vida é um grande risco...
Não sei de quase nada,
mas de uma coisa eu tenho certeza:
o amor existe sim.

Posso sentir.
Está nas pequenas coisas...
Está nas pessoas tão queridas
que chegaram a se preocupar
mais do que eu com esse dia...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Faça o seu dia.


Deus criou o universo infinito.
Criou o tempo, o planeta, a vida e as forças da natureza.
Deus criou o homem...
e lhe deu o poder de decidir o que fazer com o seu tempo,
o direito de escolher como viver a sua vida.
Sob esse aspecto, o homem também é criador!
Se você observar direitinho, perceberá essa verdade:
É você quem cria a sua vida, decidindo o que faz com o seu tempo...
como você vive o seu viver...

Por isso:
FAÇA O SEU DIA!

Pare de reclamar se as pessoas ou as circunstâncias não colaboram com você !
Se você não venceu, você é que deveria ter se esforçado mais... ter sido melhor...
Chame para si mesmo a responsabilidade pela sua própria felicidade.
Perdoe a todos.
E perdoe também a si mesmo pelos erros do passado.
Se até agora, você não foi bom o suficiente para vencer,
livre-se do peso das culpas e - FAÇA O SEU DIA!
Daqui para frente, ao acordar a cada manhã, seja grato pela vida.
Só guarde as lembranças felizes e viva a vida no presente, cheio de entusiasmo e alegria.
Realizando os seus sonhos, construindo o seu ideal.

A vida é empolgante !
Faça o seu dia.

domingo, 5 de setembro de 2010

120... 150... 200 Km Por Hora

120... 150... 200 Km Por Hora
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

As coisas estão passando mais depressa
O ponteiro marca 120
O tempo diminui
As árvores passam como vultos
A vida passa, o tempo passa
Estou a 130
As imagens se confundem
Estou fugindo de mim mesmo
Fugindo do passado, do meu mundo assombrado
De tristeza, de incerteza
Estou a 140
Fugindo de você
Eu vou voando pela vida sem querer chegar
Nada vai mudar meu rumo nem me fazer voltar
Vivo, fugindo, sem destino algum
Sigo caminhos que me levam a lugar nenhum

O ponteiro marca 150
Tudo passa ainda mais depressa
O amor, a felicidade
O vento afasta uma lágrima
Que começa a rolar no meu rosto
Estou a 160
Vou acender os faróis, já é noite
Agora são as luzes que passam por mim
Sinto um vazio imenso
Estou só na escuridão
A 180
Estou fugindo de você

Eu vou sem saber pra onde nem quando vou parar
Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar
Às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim

O ponteiro agora marca 190
Por um momento tive a sensação
De ver você a meu lado
O banco está vazio
Estou só a 200 por hora
Vou parar de pensar em você
Pra prestar atenção na estrada

Vou sem saber pra onde nem quando vou parar
Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar
Às vezes, às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim

Eu vou, vou voando pela vida
Sem querer chegar

sábado, 4 de setembro de 2010

Soneto Antigo

Responder a perguntas não respondo.
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:
de mim, atravessada pelo mundo.

Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.

O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.

Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.
Cecília Meireles

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Coragem

A coragem não consiste em arriscar sem medo.
Ao contrário!
É preciso estar convicto do que se quer para se ter coragem de agir.
Coragem, também, não se traduz por agressividade ou atitudes intempestivas.
Na verdade, a coragem tem no seu bojo virtudes como serenidade, paciência, amabilidade e solidariedade.
Para entender melhor, podemos classificar a coragem em vários tipos:
A coragem física: para enfrentar situações de perigo que coloquem sua vida em risco.
Coragem de convicção: não ter medo de aceitar e propagar as suas crenças.
Coragem moral: é aquela capaz de fazer você optar pelo que é ético e justo, mesmo contrariando pessoas influentes ou até o seu círculo de amizades.
Coragem solidária: é a coragem de se envolver com as necessidades dos outros.
Isso mesmo: amar o próximo requer muita coragem, sim!
Existe ainda a coragem emocional, para lidar com circunstâncias dolorosas e adversas da vida.

A coragem de criar, sem medo de inovar, de quebrar a rotina, de mudar a maneira de ver as coisas.
E o mais elevado grau de coragem, a coragem de perdoar, difícil de ser encontrada em qualquer pessoa.
Dar a outra face para o inimigo é um ato que requer coragem e amadurecimento.
E você, aí em casa, é uma pessoa de coragem?
Então, acorde menina, acorda menino...
Porque vida, em si, já é um ato de coragem!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Definições sobre deficiências


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

" A amizade é um amor que nunca morre. "
Mario Quintana

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Setembro chegou!



Sol de Primavera
Composição: Beto Guedes / Ronaldo Bastos

Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
a lição sabemos de cor
só nos resta aprender...