domingo, 21 de fevereiro de 2010

A origem de Santiago de Compostela


Santiago de Compostela, situada na Galícia, noroeste da Espanha, é conhecida como centro internacional de peregrinação.

Tudo começou com Tiago, irmão de João, um dos doze apóstolos de Cristo, que saiu da Judéia para a Galícia, província romana naquela época. Depois de sete anos pregando o cristianismo, voltou à Judéia (hoje Palestina), onde foi preso e decapitado por ordem do rei Herodes. Dois discípulos, Teodoro e Atanásio, levaram o corpo secretamente de volta à Galícia. Lá, seu corpo foi enterrado em um lugar chamado Libredunnum por volta do ano 44 da era cristã.

No ano 813, um velho ermitão de nome Pelayo, viu luzes que pareciam descer do céu, como estrelas cadentes, sobre um local no campo. O ermitão seguiu as pistas sugeridas pelos sinais, encontrou o túmulo e os restos mortais de São Tiago e dos seus discípulos. Relatou o sucedido ao Bispo Teodomiro de Iria Flavia, localidade situada a 20 km de Santiago de Compostela. O bispo mudou a sede do bispado para Compostela e informou o Rei Alfonso II daquilo que tinha sucedido. O Rei chegou ao lugar e ordenou a construção da primeira capela de Santiago de Compostela, para proteção do apóstolo e para que o recordassem. A notícia se espalhou e a região se transformou em um dos mais importantes centros de peregrinação da cristandade.

Hoje a Catedral é o ponto final dos peregrinos após a longa caminhada cheia de perigos. O nome de Santiago de Compostela compõe-se de duas partes, São Tiago - o apóstolo, e Compostela - Campus stellae, cuja tradução quer dizer "Campo de estrelas".

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