quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Competitivas


Sem dúvida a mão de obra feminina vem crescendo no mercado e hoje detém quase 80% do poder de compra no mundo. Estão à frente das pequenas empresas 52% delas, 5% já está em cargos de chefia e não crescem mais. Por quê? Tudo indica que é porque elas competem entre si!

Vale questionar a relação das mulheres com as amigas ou como ela se relaciona com a chefe mulher.

A mulher compete com quem de fato tem o poder, quando é outra mulher. Esta competição se torna às vezes uma incoerência total e lastreada por muitas dores e mágoas. O que é comum se ver em um ambiente de trabalho, escola, ou mesmo entre familiares. É uma porção de mulheres tomando conta de outras mulheres.

Projetam-se na outra quando criticam ou julgam, dissimulam, competem, se suportam, beijam-se, abraçam-se, enfim... É o complexo universo feminino que interage e que, entre si, tenta encontrar seu caminho, no meio de tantos desencontros e muitos desequilíbrios.

Algumas apresentam o que é chamado de "Síndrome da Abelha Rainha", distanciando-se das outras mulheres e se recusando a ajudá-las à medida que sobem na hierarquia.

Ter chefe do mesmo sexo não é um bom indício para mulheres. É o que mostra uma pesquisa da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos. A líder é mais propensa a bloquear as perspectivas femininas de promoção e, por outro lado, a ajudar os homens. Essa situação se encaixa na síndrome citada.

De acordo com o jornal Daily Mail, estudos anteriores também obtiveram resultados semelhantes. Em 2008, cientistas alemães relataram que as trabalhadoras que respondem a uma supervisora sofrem mais de depressão, insônia, dores de cabeça e azia. E uma análise britânica do ano passado mostrou que dois terços delas preferem um chefe do sexo masculino.

A política britânica Margareth Thatcher, por exemplo, era considerada mais dura do que os próprios homens de seu governo.

Dicas de "sobrevivência" com outras mulheres, amigas ou chefes:

- Não crie barreiras no relacionamento, observe os limites do respeito mútuo;
- Fortaleça uma autoestima positiva. Quando se é competente, não se teme o outro ou a outra;
- Procure ser assertiva ao falar ou lidar com a outra pessoa;
- Crie empatia. Saber se colocar no lugar da outra e tentar imaginar como seria sua reação em várias situações;
- Tente fazer da outra uma aliada nos seus planos e projetos. Faça-a se sentir querida e não ameaçada.
Boa convivência!

Fádua Sleiman é consultora empresarial, pós-graduada em Administração de Marketing, Finanças e Economia, palestrante e autora do livro "Marketing de Batom". Site: www.faduasleiman.com.br.

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